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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Alopatia x fitoterapia

Ontem o pouco que assiti de um programa famoso no domingo a noite me deixou estarrecida: havia um bloco que estava alertanto sobre o uso dos fitoterapicos. Quanto a necessidade de alerta pra população de que "e natural e por isso nao faz mal" essa atitude e urgente. O problema e que pasmei quando o Doutor Drauzio Varella afirmava categoricamente que chás servem tao somente pra relaxar!!!

Entao, aqui vai meu alerta: quer saber a eficacia do seu cha de camomila, de guaco (que diminui a hiperestimulação da histamina, responsavel pelo muco incessante do seu nariz), quer saber porque o chazinho de erva doce elimina gases? caro leitor, acesse o www.scielo.org.br, digite la erva doce, camomila, unha de gato ou o que seja, e veja a quantidade de artigos cientificos publicados por faculdades renomadas que alertam sobre a grande eficacia dos fitoterapicos.

Como Enfermeira e também terapeuta e algumas vezes "paciente" vejo a situação com total clareza: se estou com uma infecção urinaria causada por uma bacteria Bizarra, daquele "jeito" que gera febre, dores imensas, contrações abdominais que nos fazem tomar posição de acrobatas, preciso de uma antibiotico urgente, porque bacteria replica seu DNA rapidinho de logo serei eu um novo "planeta das bacterias". Apos eliminada a cepa que me causava tal dor, posso optar por uma tintura ou cha de dente de leao,que melhora as vias urinarias. Pronto, estarei eu novinha em folha!

Ha necessidade imensa de bom senso. Nao ter medo de ir atras de informação e ser responsavel por ela. Pra uma cefaleia de fim de dia, tomo um analgesico com cafeina pra gerar vasodialtação ou faço um cha de capim limao, deito uns 30 minutos ouvindo musicas das "aguas"??

Para tal escolha sugiro o seguinte metodo:
- ha quanto tempo observa a queixa?
- com que frequencia ela se manifesta?
- ha febre associada (geralmente e uma sinalização de infecção ou inflamação)

Dai cada um de nos pode optar por um tratamento seja alopatico ou fitoterapico. Colocar a fitoterapia como recurso das classes desprovidas de recurso financeiro, e voltar a epoca do colonialismo, desmerecer o trabalho das faculadades em pesquisar principios ativos como cumarinas, fitofenois, estereoides vegetais, saponinas, cardiotonicos e tantos outros, e ainda por cima, promover de forma silenciosa a "lenda urbana" de que planta nao faz nem bem nem mal entao tanto faz.